A Escola de Ciências e Tecnologia (ECT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) realiza, entre os dias…
A Incubadora de Processos Acadêmicos, Científicos, Tecnológicos e Aplicados (InPACTA), vinculada a Escola de Ciência e Tecnologia (ECT/UFRN), em parceria com o Parque Científico e Tecnológico Augusto Severo (PAX), realizou a entrega de um dispositivo tecnológico de monitoramento no último sábado (13) para a indústria alimentícia potiguar ‘Primícias do Brasil’, localizado no município de Macaíba/RN.
O produto, em seu plano piloto, serve como um sensor de monitoramento, que analisa as condições e andamento das máquinas e notifica aos operários responsáveis pela produção, proporcionando uma maior segurança de análise e atualização dos serviços de verificação de máquinas na indústria. “Com relação a algumas ocorrências, o protótipo vai acionar de imediato, facilitando a visualização dessa ocorrência e fácil resolução”, esclarece Tiago Medeiros, Líder de Manutenção da “Primícias do Brasil”.

Apresentação do protótipo pela inPACTA. IMAGEM: José Muniz – ASCOM/ECT.
A prototipagem do produto foi realizada através da conexão entre a InPACTA e o PAX, pela necessidade de monitoramento de status dos maquinários da indústria alimentícia. O gerente industrial da Primícias, Syrtis Lessa, relata que a parceria foi necessária para resolver essas demandas e sanar esses gargalos operacionais. “Identificamos as nossas principais dores e viemos com esse protótipo que será instalado. A partir disso,esperamos o fortalecimento da parceria e de novas soluções para o nosso processo produtivo”, complementa Syrtis.
A implementação do projeto veio também através do Programa IndPower do PAX, que visa solucionar a problemática industrial de transformar inovação e planejamento em um produto de fato aplicável. Isso tornou possível o desenvolvimento do dispositivo, com novas otimizações e produtos em processo de produção. “O foco é impactar — de forma precisa — as indústrias, além de desmistificar e tirar a inovação do ‘teatro da inovação’”, afirma Raphael Rodrigues , diretor de administração e operação do PAX.
Esta é uma grande ferramenta de auxílio para a Primícias do Brasil, que opera como uma indústria alimentícia no RN e é uma referência nacional na produção de alimentos derivados da mandioca. O uso do protótipo em áreas industriais serve como uma vitrine, assim, evidenciando o avanço tecnológico do estado potiguar. “Melhorando as condições das empresas para que possam crescer, se desenvolver e ser uma vitrine para outros estados do Brasil”, relata Olavo Bueno, diretor-presidente do PAX.

Representantes da InPACTA/UFRN, Primicias do Brasil e PAX. IMAGEM: José Diniz – ASCOM/ECT
Por fim, a entrega do protótipo indica um avanço da tecnologia industrial no estado e na UFRN, proporcionando novos horizontes para o futuro das indústrias e salas de aula. Segundo Orivaldo Santana, gerente operacional da InPACTA, essa parceria é um grande avanço para a Incubadora, pois evidencia um valor da própria UFRN: fomentar um elo entre Instituição e Indústria. “Quando conseguimos fazer essa entrega, que de fato começa a resolver um problema real, vem a grande satisfação de poder participar desse projeto”, finaliza Orivaldo.