A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), através da Diretoria de Administração e Controle Acadêmico (DACA) da Pró-Reitoria…
O aluno do Programa de Pós Graduação em Ciência, Tecnologia e Inovação (PPgCTI), Thiago Câmara Fonseca, foi premiado em terceiro lugar nacional e o primeiro lugar do Nordeste no Concurso Nacional de Teses do 16º Congresso Nacional de Oficiais de Justiça Federais (CONOJAF), que ocorreu entre os dias 27 e 29 de agosto, na cidade de São Paulo.
Thiago destacou que a premiação representa não apenas o reconhecimento individual, mas também a valorização da UFRN em um evento de alcance nacional, que contou com a presença de autoridades do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), além dos deputados federais.

Thiago Câmara Fonseca no 16º CONOJAF. Imagem: acervo pessoal.
Seu artigo Entre o agente de inteligência e a inteligência artificial: a reinvenção do Oficial de Justiça, que aborda a união de novas tecnologias, como a inteligência artificial, e o papel do Oficial de Justiça, foi desenvolvido no PPgCTI em parceria com a Justiça Federal do Rio Grande do Norte (JFRN), sob orientação do professor Orivaldo Vieira de Santana Júnior e coorientação da professora Zulmara Virgínia de Carvalho.
Segundo Thiago, a motivação para o estudo surgiu tanto da rotina na carreira quanto do vínculo com sua dissertação em andamento na UFRN. “No cotidiano, percebo como as transformações tecnológicas estão batendo à porta do Judiciário e, por consequência, dos Oficiais de Justiça. Quis refletir sobre esse momento de transição, em que deixamos de ser vistos apenas como executores de mandados e passamos a ser reconhecidos como agentes de inteligência processual”, explicou.
Atualmente, Thiago está na fase final de elaboração da dissertação de mestrado e pretende dar continuidade às investigações por meio do desenvolvimento do aplicativo ‘Diligência Certa’, resultado do mestrado profissional. O projeto busca explorar como a tecnologia pode trazer ganhos de eficiência, aliviar sobrecargas, reduzir riscos e permitir que o oficial concentre esforços em tarefas que realmente exigem discernimento e contato humano.