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Na próxima quarta-feira, 29, às 14h, a Rede Brasileira de Mulheres Cientistas realiza o debate “Trabalhando por mais mulheres e meninas na Ciência e Tecnologia: experiências das cinco regiões do país”, que conta com a presença da professora e doutora Carla Cabral. O debate acontece de forma online no canal do projeto no YouTube, tendo como objetivo discutir as experiências de cada região na inserção de mulheres na área da ciência e da tecnologia.
No debate, Carla Cabral, que é docente de Ciência, Tecnologia e Sociedade no curso de Ciência e Tecnologia e na pós-graduação atua na a formação de professores da área de tecnologia e ciência, pretende falar sobre a sua experiência na educação científica e tecnológica, tendo em vista a discussão de gênero na sala de aula e na ciência. A professora explica que considera importante construir uma perspectiva de ciência articulada aos contextos sociais, históricos, culturais, políticos, econômicos etc, para que mais mulheres e meninas se identifiquem com profissões nessas áreas, como engenharia, por exemplo.
“Discutir gênero em ciência e tecnologia contribuiu para denunciar a invisibilidade das mulheres na ciência, a falsa ideia de incapacidade intelectual para esta ou aquela área. Se uma menina passa a entender que o que atribuem à ela é social e historicamente construído ela pode reconhecer discriminação, preconceito e combater essas práticas. Construir uma nova história para si”, comentou Carla.
Sobre a Rede Brasileira de Mulheres Cientistas, trata-se de um projeto que surgiu da necessidade de defender as mulheres no contexto pandêmico que vivemos desde 2020. Em sua carta de lançamento, assinada por mais de 3 mil cientistas brasileiras, a rede ressalta como a pandemia tem afetado mais intensamente grupos vulneráveis, em especial as mulheres, e se coloca na posição de defender o bem-estar destas nesse contexto tão difícil, cobrando que o Estado brasileiro cumpra seu papel com elas.
Além de Carla Cabral, o debate conta com a participação das professoras e doutoras Aline C. Pan (UFRGS), Ana Augusta O. Xavier (UNICAMP), Danielle Costa (UFPA), Erondina A. de Lima (UNB) e medicação de Michelle Morais de Sá e Silva (Universidade de Oklahoma).