Incubadora da ECT colabora em coleção de moda sustentável

Escrito por: Jussier Lucas | Publicado em: 29 de novembro de 2023

A Incubadora de Processos Acadêmicos, Científicos, Tecnológicos e Aplicados (inPACTA) da Escola de Ciências e Tecnologia (ECT) desempenhou um papel colaborativo no desenvolvimento da coleção “Florescer” da marca Dali, sob a liderança empreendedora de Daliana Ramalho. O projeto, originado no Natal Pensando Moda, promovido pelo Sebrae/RN e orientado por Alexandre Herchcovitch, alcançou uma fusão inovadora de moda, sustentabilidade e tecnologia.

A coleção, composta por três peças – um brinco, uma bolsa e um cropped – celebra a Chanana, flor símbolo de Natal, em um tributo à identidade local. A inPACTA desempenhou um papel crucial na realização dessas peças, colaborando na aplicação de tecnologias de impressão 3D e materiais biodegradáveis, destacando a união entre academia e empreendedorismo.

A flor Turnera subulata, popularmente conhecida como Boa noite, Chanana, Onze horas ou Flor-do-Guarujá é uma planta nativa do Brasil sendo encontrada da América Central e do Sul. – Foto: DALI

Daliana, a visionária por trás da marca, sublinhou a importância da parceria, ressaltando a aplicação inovadora da impressão 3D em aviamentos e acessórios de moda. O uso de PLA, um plástico biodegradável e de baixo impacto ambiental, alinha-se à preocupação da marca com a sustentabilidade. A empresária compartilhou que seu primeiro contato com a Incubadora aconteceu durante uma pesquisa sobre sustentabilidade e inovação para o Projeto Natal Pensando Moda.

Rutileno Gabriel, integrante da inPACTA, detalhou o processo de criação das peças, ressaltando a adaptação da rosa para compor o brinco, a bolsa e o cropped. Ele enfatizou a escolha do PLA como material biodegradável e a perspectiva futura de explorar materiais flexíveis.

Daliana com a equipe da inPACTA – Foto: inPACTA

A parceria resultou não apenas em uma coleção inovadora, mas também abriu caminho para a contínua exploração de soluções tecnológicas sustentáveis na indústria da moda regional. “Foi um grande desafio trazer esse conceito pela escassez de matéria prima do nosso mercado local e maquinário. Mas daremos sequência nesse projeto e esperamos obter cada vez mais peças inovadoras e que carreguem design atrelado a uma moda mais sustentável”, finaliza Daliana.